4 de junho de 2009

Cuidar que se ganha em se perder

Talvez seja a própria definição do poema de Camões que precisamos ter com nosso Pálido Ponto Azul: amor.

Com a previsão de escassez de água potável e com o ar cada vez mais poluído, desperta em nós a necessidade de cuidado. Cuidar do ambiente em que todas as formas de vida terráquea respiram e evoluem. Promover o progresso com consciência ambiental, garantindo o equilíbrio ecológico em nossa geração e nas outras que hão de vir.

Em termos práticos, o que cada um pode fazer e o que tem feito para manter e melhorar as condições ambientais em nosso planeta? Eu acredito na idéia de compensação e é isso que tenho tentato praticar nos últimos anos. Se eu não consigo ser disciplinado em algum aspecto, tento ser em outro. Exemplo: se faço muito uso de veículo automotor por necessidade profissional, realizo trajetos à pé ou utilizo transporte público sempre que há possibilidade. Se faço muito uso de equipamentos eletroeletrônicos, utilizo menos equipamentos elétricos e vice-versa.

Sabemos que podemos realizar várias outras boas práticas, como reduzir o uso de sacolas plásticas, praticar a coleta seletiva, poupar uso de energia elétrica e de água etc. Só a necessidade amadurecerá nossas atitudes.

Algo que pouco se comenta, são as propagandas em excesso de veículos de passeio, sempre associando o fato de que usar carro este ou aquele cria sensação de poder, liberdade, um estilo de vida. Isso causa um estímulo quase involuntário pela compra ou troca de veículos. Mais veículos, mais congestionamentos, mais poluição, menos qualidade de vida. Oxalá que um dia ainda possamos ler os dizeres nas campanhas publicitárias: "O Ministério do Meio Ambiente adverte: utilizar veículo automotor é prejudicial à natureza".

Divulgo um apelo em forma de trocadilho: "Chega de meio ambiente. Parta para um inteiro!"

Fonte da imagem: São Paulo Convention & Visitors Bureau

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